Eu durmo a minha fartura ou a minha fome,
Não a sua!
Não tente ditar meus caminhos,
Direcionar meus passos!
Minha consciência não está à venda,
Meu coração não sobreviveria
A uma mente atormentada por valores negligenciados.
Eu sou o que me pesa!
Eu não respiro o que me envenena,
Não alimento o que furta minha paz,
Não maculo meus sentidos
Com o que não os sacia.
Eu não furto de mim mesma
A legitimidade de ser o que se construiu
Sobre pilares de dignidades
Que apreendi como minhas.
Se lápide eu um dia tivesse
Não jazeria sob ela
Nada mais do que minha verdade plena.
EmmyLibra
Fev 20, 2019 - 9:57 a.m.