Um dia
A vida esvazia-se de sentido,
De tal modo doloroso e definitivo,
Que não há mais desejo.
Nem mesmo de morte, nem de existir.
Só um buraco onde antes houvera alma,
Onde antes houvera sonho,
Onde antes houvera o próprio ser...
Ele mesmo, o ser, vira uma lacuna
No espaço, no tempo de existir.
Uma insignificância, um passado.
Torna-se o passado de si mesmo,
O que já não é,
Nem poderá mais ser.
Não é mais que a ausência de si mesmo...
EmmyLibra
Jan 28, 2015 – 7:39 p.m.