Tinha olhos de uma meiguice intensa
E boca de sensualidade extravagante
E boca de sensualidade extravagante
O corpo, ainda desabrochando para a maturidade
E, no sorriso, aquele quê que não se explica
Era ao mesmo tempo de uma candura d’alma, aquele riso...
– Riso de menina,
Por entre as carnes fartas de uns lábios muito fêmeos.
Escandalizava a vista
De quem encontrasse em seus olhos aquele brilho que vi.
Era nesse instante que a sua candura convertia-se em fogo
Que, certamente, incendiaria a alma
De muitos homens e mulheres
Pela sedução, que desgoverna
E pela inveja, que amaldiçoa
EmmyLibra, data incerta.
Edição da imagem: EmmyLibra
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