Dessas coisas boas que existem e que a poluição ainda não alcançou.
Tem cara de poesia, de dormir em rede, de pescar em rio, de banhar-se em cachoeira.
Tem jeito de flor.
E sua alma tem cheiro de mato, depois que a chuva fina molhou as folhas
e os passarinhos começaram a cantar.
Tem olhar de conhecer e ouvido de saber.
Tem ondas do mar nos seus cabelos e força de vendaval em seus desejos.
É grande, como árvore frondosa.
Delicada, como flor do campo.
Tem um quê de aconchego, como sombra em dia de sol quente,
e a gente tem vontade de quedar-se ali, no conforto de sua presença,
até que o dia anoiteça e as estrelas enfeitem seus cabelos de mar.
Tem som de córrego, em cujas margens as borboletas pousam para beber.
Tem cores de mundo e luz de compaixão.
E é em você, criatura moldada no barro de um sonho divino,
que repousam todas as formas que aos olhos e almas encantam.
Às vezes dá até medo contemplar a tua beleza!
EmmyLibra
Dec 10, 2014 - 10:15 a.m.
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